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Meio Ambiente
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O MEIO AMBIENTE AGRADECE
Silas Scalione - Estado de Minas, domingo, 30 de agosto de 2009
O MEIO AMBIENTE AGRADECE

Desenvolver tecnologias sem agredir o planeta é o grande desafio dos próximos anos


Correta disposição do lixo eletrônico é um dos grandes desafios do mundo contemporâneo (foto) 


Num momento em que a preocupação com o meio ambiente e, consequentemente, com a preservação do planeta ganha contornos mundiais e se torna importante desafio a ser vencido, é bem-vinda a ideia da Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações de Minas Gerais (Sucesu-MG) de levar para debate no seu Infocon Inforuso 2009 o tema Tecendo as redes de uma TI sustentável. O encontro, que este ano se realiza de 28 a 30 de setembro, vai discutir com empresários e profissionais ligados à área de tecnologia assuntos relacionados ao tema TI verde, abrangendo conceitos de sustentabilidade, reciclagem, novas formas de produção, gastos e custos de energia e atitudes responsáveis para com a vida e a sociedade. Importante destacar que as inscrições para participar das palestras e debates são gratuitas.


O termo sustentável é, para Roberto Francisco de Souza, vice-presidente de Ação Social da Sucessu-MG e presidente do Comitê para Democratização da Informática no estado, algo bem mais amplo do que se imagina. “Pode ser aplicado a qualquer setor que ofereça bens necessários à vida, mas com ferramentas de preservação para gerações futuras. De pouco tempo para cá é que a tecnologia passou a impactar de forma tão significativa nossas vidas, para o bem – com seus avanços que facilitam nosso dia a dia – e para o mal – com a poluição e contaminação da natureza.”


A tecnologia da informação sustentável pode ser, segundo ele, dividida em três grandes vertentes. A primeira, e mais óbvia, que é chamada de TI verde, refere-se à poluição causada pelo descarte, cada vez mais crescente e nocivo, de hardwares. A segunda é a tecnologia usada como meio de apoio e sustentabilidade a qualquer outro segmento. Um exemplo são as urnas eletrônicas, que podem ser adotadas em várias eleições e que decretaram o fim do papel, tinta e outros produtos nos pleitos. A terceira vertente, mais difícil de ser percebida, é a TI produzindo, ela própria, poluição e danos invisíveis. “O Google é um bom exemplo disso. Sua página, com predomínio do branco, é responsável por um consumo de energia maior do que se o seu layout adotasse cores mais fortes. Com os milhões de acessos diários do endereço, o gasto com energia é enorme. Ou seja, essa vertente abrange aquilo que está dentro do hardware, como os softwares, que ninguém vê, mas que também causam desgastes à natureza”, diz.


CAMINHOS Roberto de Souza aponta caminhos para amenizar esses problemas. Para ele, a população não vai se conscientizar da necessidade de tomar mais cuidados com descartes etc. simplesmente por causa de programas de televisão que abordam o assunto. “É preciso uma legislação específica para isso”, acredita. Minas, de acordo com ele, aprovou em janeiro a Lei 18.031/2009, que aborda o descarte de resíduos sólidos. As empresas passarão a ser ativas na proteção e melhoria da qualidade do meio ambiente no que se refere a resíduos sólidos oriundos das atividades de TI. Elas deverão promover ações para garantir que o fluxo desses resíduos seja direcionado para a sua cadeia produtiva ou para cadeias produtivas de outros geradores. Quem se omitir poderá receber desde advertência até multas diárias. “Ou seja, é uma lei sobre hardwares, sobre aquilo que se vê. Apesar de só abranger aspectos ligados à TI verde, a lei já é um grande passo em direção à minimização de problemas com a poluição. É importante, nesse caminho, a presença do governo e de entidades setoriais, como a Sucesu”, afirma.


A indústria, segundo ele, deve ser responsável por dar fim àquilo que ela produziu. “Aqui no Brasil, o que ocorre quando um equipamento se torna ultrapassado para alguém ou alguma empresa é a doação, em vez do descarte. Só que, mais cedo ou mais tarde, esse equipamento terá de ir para o lixão. Deveria caber então à indústria, no geral, recolher esse hardware e dar a ele um descarte sustentável, em condições de ser reciclado ou destruído sem agredir a natureza. Ela tem mais condições e conhecimentos tecnológicos para fazer isso do que os demais envolvidos nesse processo”, afirma.

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