A televisão vem se modificando com o tempo. Houve uma época em que os programas de humor se valiam do talento de artistas como Golias, Jô Soares, Chico Anysio, "A Praça" do Manuel de Nóbrega e depois do filho Carlos Alberto, "Os Trapalhões" etc.
Depois vieram o "TV Pirata", "Faça Humor, Não Faça a Guerra", "A Grande Família", "Casseta" e todo o seu pessoal, "Os Normais", Tom Cavalcante e "Sob Nova Direção", além de tantos outros, até chegar aos dias atuais. E aí estão "CQC", com uma linha diferente, e o "Pânico".
Nada contra nenhum deles no geral, mas no particular é impossível admitir como engraçado alguém arrotar na cara de uma outra pessoa.
E é o que o "Pânico" vem fazendo já de alguns meses. Uma brincadeira, antes de tudo, porca, idiota e nojenta, que na última semana teve como vítima a atriz Laura Cardoso, de 82 anos.
O que, naturalmente, provocou uma reação indignada por parte de vários setores, principalmente da classe a que ela pertence e que tão bem representa.
Evidente que a pessoa encarregada de se prestar a tal coisa nunca ouviu falar na Laura Cardoso nem deve imaginar o que ela significa. Para tudo tem que existir bom senso. Respeito e educação. Quando tudo isso, ao mesmo tempo, começa a faltar, é bom ficar preocupado.
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