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O mundo cristão foi levado a um gigantesco erro bíblico
Waldecy Antonio Simões, sábado, 17 de setembro de 2011
O mundo cristão foi levado a um gigantesco erro bíblico
O Mundo cristão foi levado a gigantesco erro.

Irmão, irmã, como você agiria ao descobrir que foi enganado?

Hoje, início do século 21, na certa tudo orquestrado por Satanás, notamos que a maioria do povo tenta buscar a Deus fora das Escrituras. Algumas “crenças” usam o Evangelho de acordo como lhes interessa, pois o misturam a Palavra de Deus com todo tipo de preceitos humanos do modo como lhes convém.

Sem se dar conta, sem que ainda hoje se dê conta, o mundo cristão foi levado a um erro de proporções descomunais. Por não se dar conta, o mundo cristão, em geral, não se preocupa ou não se interessa em buscar a sabedoria diretamente no Recado Escrito de Deus ao homem, a única fonte confiável e, mansamente, se deixa levar pelas doutrinas e pelas esfarrapadas interpretações bíblicas dos que ensinam, sejam eles católicos, ortodoxos e também evangélicos, como veremos aqui.  O Evangelho já profetizava isso:

“...para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro”.  Efésios, 4.14.

Qual é esse descomunal erro? Vamos a ele.

Hoje, é notório e comum ouvir-se de pregadores diversos, até famosos, que Jesus pregou os Dez Mandamentos de Deus na cruz, ou seja: que Jesus excluiu as Dez Leis do Pai para dar lugar à religião da graça e da liberdade, como se não se necessitasse mais de leis para se reconhecer o pecado e o Criador ficasse sem parâmetros e medidas para julgar os ímpios ao final dos tampos.  O real motivo dessa imensa incoerência não é a de fugir das Leis de Deus que regulamenta a conduta do homem, mas é em relação a UM só dos Mandamentos, para tentar justificar uma fuga dele, como veremos.

Tal conclusão é oca, insípida, insossa, inverossímil, disforme, absurdamente despropositada e um tremendo disparate bem ao gosto de Satanás.   Vamos ver o porquê disso, sob a Palavra Escrita de Deus?

Primeiramente, porque Deus, o Criador mandou seus profetas escreverem os livros bíblicos e demais leis, provisórias ou não, mas de tão importante que foram e são as DEZ LEIS ele as ESCREVEU PESSOALMENTE, e ainda fundidas em tábuas de pedras para que nunca se apagassem, pois papiros e metais se dissolvem com a ação do tempo. Ainda para ressaltar, mais ainda, a importância do Decálogo, Deus mandou construir uma arca de madeira maciça, trabalhada, mandou colocar ali as leis que regulamentariam as relações entre a Humanidade e Deus e outras entre os seres humanos que compõem a Humanidade. Para ressaltar, mais ainda, o valor perpétuo das Dez Leis, o Senhor Deus vai fazer surgir, no fim dos tempos, no Grande Dia de Jesus, a Arca da Aliança no Céu, retirada do SANTUÁRIO DE DEUS para que todo mundo a veja e todos os eleitos de Deus cantarão o Hino de Moisés, o profeta que tem tudo a ver com a entrega das Dez Leis à Humanidade.

Os fariseus do mundo alegam que as Dez Leis foram entregues aos israelitas, no Primeiro Concerto, e que por isso nós não herdamos isso, como se também não tivéssemos herdado as conseqüências do grave pecado de Adão e Eva, tais como ter filhos à dor e de o homem ter de sustentar sua família com muito trabalho e suor. No mais, se as Dez Leis seriam “coisas de judeus”, como alegam os fariseus, todos os livros do Antigo Testamento, escritos na época apenas aos israelitas (pois nós não existíamos) nós não poderíamos nos beneficiar dos ensinamentos dos grandes profetas, tais como Daniel, Elias, Moisés, Isaías, Jeremias; também dos Salmos e principalmente os pastores evangélicos não poderiam buscar o preceito que tanto apreciam: Malaquias 3.10, onde Deus legitima o dízimo e promete bastante prosperidade aos que se mantiverem fiéis ao dízimo.  Tais fariseus usam de dois pesos e duas medidas ao escolher os preceitos que lhes interessam e abominar outros que, por certo, trazem desconforto, como o Quarto dos Mandamentos, que traz sérias obrigações quanto ao Sétimo Dia.

A Cerimônia do Monte Sinai foi preparada por meses e durou semanas. A grandiosidade desse monumental evento foi tal que mesmo depois da cerimônia o Monte continuava fumegando e as trombetas dos anjos tocando cada vez mais fortes. Nesse nosso mundo moderno que se fazem filmes com surpreendentes efeitos especiais, esses nem chegariam perto do espetáculo majestoso que Deus fez criar no Monte Sinai para a entrega de suas Dez Leis à Humanidade!

Esse humilde servo de Deus construiu um arquivo que bem diz dessa imensa grandiosidade. Trata-se do arquivo 106 do site www.segundoasescrituras.com, de nome “Deus,  o Monte, as pedras, o papiro e a Humanidade”.

E NO EVANGELHO?

em seu primeiro recado ao mundo, em sua primeira pregação pública, que aconteceu no chamado Sermão do Monte, Jesus, o Cristo de Deus, logo de cara, foi descartando qualquer possibilidade de o homem tocar nas Dez Leis de Deus, nem que isso se dê em uma única vírgula, imagine, então, em um ou dois Mandamentos inteiros! 

E para que não deixasse dúvida alguma do teor forte de seu recado ao mundo todo, ou melhor: à Humanidade, por todos os tempos, Jesus asseverou, fortemente, ao declarar, peremptoriamente, de modo irrevogável, irrefutável, irretratável, incondicional, insofismável, absoluto e indiscutível que não veio para revogar nada, mas absolutamente nada das Leis dos Profetas, das Dez Leis do Pai, mas, sim, veio para cumpri-las e para ensinar a cumprir e, para aclarar, mais ainda, a sua límpida promulgação ao mundo da obrigatoriedade da obediência de todos os Mandamentos da Lei, afirmou que até que o mundo passe, ou seja, até que venha o Grande Dia da Volta de Jesus, não passará das Leis nem uma só palavra, nem uma só letra e nem o menor dos caracteres delas todas.  Vamos, então, repr oduzir, aqui, o grande recado de Jesus na tradução das bíblias evangélicas e nas bíblias católicas mais antigas:

“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.  Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.  Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”.  Mateus, 5.17 e seguintes.

Para asseverar, ainda mais, que Jesus se referia aos Dez Mandamentos do Pai, nos versos seguintes Jesus cristo ainda agrava, bem mais, o teor de observação de vários dos Mandamentos. Conferir em Mateus 5, verso 21 ao 36.

Somente essa pregação de Jesus, se levada em conta; se não ignorada, acaba com todo o farisaísmo Cristão dos que defendem o término das leis, como se isso pudesse ser possível.

Então acabou! No Monte Sinai, num majestoso cerimonial, no qual o monte fumegava sob o fortíssimo som das trombetas dos anjos, o Senhor instituiu o Decálogo para a Humanidade, pois ele sempre afirmou que NÃO faz distinção de pessoas e todos são iguais perante ele, independente de raça ou cor, e Jesus Cristo, no Evangelho, também num Monte, reafirmou o Decálogo do Pai em cada vírgula ou caractere.

“Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.Jesus, em João, 8.31. Ou será que não vale esse conceito para o texto acima reproduzido fielmente?

Notaram, irmãos?   Principalmente entenderam o fortíssimo recado de Jesus que nada mais é que a promulgação no Evangelho, da legitimação de todos os Dez Mandamentos, os mesmos antes promulgados pelo Senhor ao mundo, no Monte Sinai, e devidamente ressaltados no Apocalipse, 11.19, quando, no Dia de Jesus, a Arca da Aliança que contém o Decálogo vai ser retirada do Santuário de Deus e exibida à Humanidade de todos os tempos.

Então, segundo a nova promulgação por Jesus também no Evangelho, também num monte, o Decálogo foi perpetuado também no Evangelho, também num monte, e ESTÁ ACABADO! Nada, mas nada mesmo pode ser retirado ou acrescentado aos Dez Mandamentos de Deus, aos legítimos, pois são perpétuos!

Então essa história satânica de que Jesus pregou os Dez Mandamentos na cruz é absolutamente inverossímil, inventada, está descartada, pois só serve para birutas de aeroporto que se deixam levar pelos ventos das doutrinas humanas, segundo Efésios, 4.14. Tal tolice está completamente anulada pelo Evangelho do Espírito Santo de Deus através do Verbo de Deus Jesus, o Cristo de Deus!  Se Jesus promulgou que as Dez Leis têm da valer até o Grande Dia da Consumação dos Séculos, assim está decretado e deve ser obedecido, pois Jesus é a Verdade e o Verbo de Deus e jamais poderia ter sido incoerente, tal como:

“Sim, eu Jesus, o Verbo de Deus, reafirmei perpetuamente as Dez Leis de meu Pai no Sermão do Monte, mas resolvi me desdizer e acabei pregando-as na cruz, dissolvendo-as, para dar lugar à liberdade e à graça”.        Pode isso?

Jesus ainda se declara observador ardoroso e contumaz das Dez Leis do Pai e nos induz a praticá-las a todas, legitimando, novamente, as Dez Leis:

“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor. Assim como também eu tenho guardado os Mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço”.  Jesus, legitimando, mais uma vez, os Dez Mandamentos de Deus, em João, 15.10.

Você conhece, de fato, os Dez Mandamentos como foram Escritos pelo Senhor? Não são os mesmos do catecismo católico. Então, algo está errado. Acaso Deus se enganou e o papado romano acertou?  Vale mais a Palavra de Deus Escrita como nos deixou ou as modificações do homem?  Se Deus não pode errar, então a Palavra do Senhor foi corrompida no catecismo católico!

Por sinal: Você conhece os Dez Mandamentos ORIGINAIS, como estão na Bíblia, legitimados por Jesus?

Na verdade, o papado romano e os clérigos católicos não aceitam os Dez Mandamentos da Bíblia como foram Escritos com o fogo do olhar de Deus, até mesmo na Bíblia católica, e assim modificaram, no catecismo, dois dos Mandamentos como se pudesse ser possível modificar a Palavra de Deus Escrita, as Escrituras Sagradas  O clero teve de agir assim, pois nos Dez Mandamentos constam as explícitas proibições da fabricação e uso de imagens sacras, como também Deus ordena a santificação dos sábados.  Não há uma só linha no Evangelho que mande guardar o domingo, mas ele nos mostra que, coerentemente, Jesus e seus apóstolos santificavam os sábados (vide a seguir), o único mandamento chamado santo e abençoado, cujos preceitos estão colocados ao longo desses escritos. 

Os fariseus modernos afirmam absurdamente que em Mateus, 5.17 e seguintes Jesus afirmou que veio para cumprir as leis, assim como as cumpriu, mas nós estamos livres delas, pois pregou as Dez Leis na cruz. Ora, se meditarmos sobre o Evangelho, é fácil notar que tudo o que Jesus disse aos seus apóstolos disse a toda Humanidade, pois com seu sangue não abriu os portais do Céu apenas aos seus discípulos, mas a toda Humanidade. No mais, tudo o que Jesus fez e agiu foi para nos

Vamos rever, então, os Dez Mandamentos do Monte Sinai, todos eles legitimados por Jesus no Evangelho?

“O Senhor falou conosco face a face, no monte, no meio do fogo:

1  Não terás outros deuses diante de mim.

2  NÃO FARÁS PARA TI  IMAGEM DE ESCULTURA, nem semelhança alguma do que há em cima, nos céus, nem embaixo, na terra, nem nas águas debaixo da Terra. Não as adorarás, nem lhes prestará culto; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou o Deus Zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus Mandamentos. Deuteronômio, 5.4 a9.

3  Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão.

4  LEMBRA-TE DE SANTIFICAR O DIA DE SÁBADO. Trabalharás durante seis dias e farás neles todas as tuas obras. O sétimo dia, portanto, é o sábado do Senhor e não farás nele obra alguma. Porque o Senhor santificou e abençoou o dia de sábado. Não farás nele trabalho algum, nem teus filhos, nem teus servos, nem teus animais. Porque, em seis dias, fez o Senhor os Céus e a terra, o mar e tudo o que há neles e, no sétimo dia descansou, por isso, O SENHOR ABENÇOOU E SANTIFICOU O DIA DE SÁBADO.

5  Honrarás teu pai e tua mãe como o Senhor, teu Deus, te ordenou, para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que o Senhor, teu Deus.

6  Não matarás.

7  Não cometerás adultério.

8  Não furtarás.

Não dirás falso testemunho. 

Não cobiçaras a casa de teu próximo nem desejarás a sua mulher, nem coisa alguma que lhe pertença.   As Escrituras Sagradas, em Êxodo, 20 e em Deuteronômio 5. 

Notaram? Também no Evangelho Jesus legitima a validade perpétua de TODOS os Dez Mandamentos, tais como a validade perpétua da proibição de fabricação de imagens e do cultos a elas, bem como legitima, também, a validade perpetua do sábado como o Dia do Senhor a ser santificado.  É ou não é? Quem pode desmentir ao próprio Jesus? Quem se habilita a desmentir o próprio Deus? Ou será que o irmão, mesmo sendo pastor ou padre, tenta se enganar, anestesiando a consciência ou bloqueando a sua mente, optando pelas coisas do mundo que pelas de Deus que podem trazer dificuldades, mesmo imensas, mas também premia regiamente a fidelidade?

Mas por que os Dez Mandamentos colocados no catecismo não obedecem a ordem feita por Deus em êxodo 20?  Por exemplo: O mandamento bíblico correto “Não cometerás adultério” está colocado na Bíblia como Sexto Mandamento, mas no catecismo católico consta como Sétimo Mandamento.  O motivo disso é o resultado da ousadia humana em cortar um dos Mandamentos de Deus. Quando o clero católico cortou o Segundo  Mandamento que proíbe o uso e a simples fabricação de imagens e de estátuas para culto, teve de “arranjar” mais um Mandamento para que figurassem Dez, e assim, ardilosamente, tiveram a imensa ousadia de dividir o Décimo Mandamento em Dois:

DE:  Não cobiçaras a casa de teu próximo nem desejarás a sua mulher, nem coisa alguma que lhe pertença.  

PARA: Nono mandamento católico: Não desejarás as coisas do próximo.

Décimo mandamento católico: Não desejarás a mulher do próximo.

E ainda quanto ao Mandamento: “Não adulterarás” o clero teve a ousadia de mudar a Palavra de Deus para: “Não pecar contra a castidade”, que não é a mesma coisa.

Toda vez que um pobre pastor, um pobre sacerdote, um bispo ou até um pobre teólogo vem com aquela história de que Jesus nos livrou das leis, da escravidão das leis, coloco todos os Dez Mandamentos para a análise deles e pergunto: “Analise, irmão: Qual ou quais desses Mandamentos nos trazem escravidão ou maldição?”. Responda-me, por favor!

Nenhum deles até hoje se atreveu a responder-me, pois não há um só Mandamento maldito.

O Evangelho revela que até a Liberdade está sob a Lei:

“Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei. Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade”.  Tiago, 2.12

Jesus nos ensinou que a primeira propriedade do cristão é obedecer a Deus Pai, depois vem o amor. Assim ensinou ao jovem rico em Marcos, capítulo 10. Também nos ensinou no famoso Pai Nosso que temos de fazer a Vontade de Deus, que tem de passar por suas Dez Leis:

“SEJA FEITA A TUA VONTADE, PAI, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU”.

Jesus (também seus discípulos), que sempre foi o primeiro a praticar coerentemente os seus próprios preceitos, jamais utilizou imagens e estátuas e santificou, coerentemente, também o santo, solene e abençoado sábado, assim chamado desde a Criação do Mundo. Deus, como Espírito Perfeito que é não tem como cansar fisicamente, assim sendo, criou o Sétimo Dia Santo para a Humanidade, desde o início, e não para ele. Ver Gênesis, 2.2.

Deixando de lado o Segundo Mandamento que proíbe a confecção de imagens e figuras humanas (Ezequiel, 16.17), mesmo eu não sendo adventista (existem 25 congregações pelo mundo que santificam o sábado), vamos ter de falar sobre o sábado. A exclusão do sábado bíblico de Deus, chamado de santo, solene e de abençoado por ele, a favor de um domingo dos homens, nunca existiu na Bíblia.   Esse imenso desrespeito ao Senhor e ao seu Verbo Jesus se constituiu no descomunal erro ao qual o mundo foi levado, induzido por Satanás a partir de Constantino, a partir do século IV.  Satanás  venceu os santos como teria de acontecer, cumprindo-se as profecias do Apocalipse, 12.17 e Apocalipse, 13.7.

Foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los.Apocalipse, 13.7.

Jesus promulgou no Sermão do Monte que não veio para excluir nada das Leis, mas para cumprir. Vejamos, então, a coerência de Jesus santificando os sábados:

Voltando a Nazaré, onde fora criado, Jesus entrou, num sábado, na sinagoga, como era seu costume...  Lucas,4.16

Portanto, Jesus fez questão de mostrar-se santificando o santo e solene sábado, tão rejeitado hoje em dia, como se a modernidade pudesse mudar a Palavra de Deus de acordo com a comodidade geral.

Agora me respondam os irmãos:  A Igreja cristã que Jesus deixou formada ao morrer não foi aquela que praticava os preceitos que ele ensinou?  Não foi a Igreja Santa, a dos apóstolos, que praticava os preceitos que o próprio Cristo viveu?  Creio, para o bem da Verdade, que todos julguem que sim e isso provaremos abaixo:  A Igreja de Jesus, se espelhando nele, também santificava os sábados mesmo décadas após a morte dele:

“O sábado ia começar.Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. No sábado, observaram o repouso, segundo a Lei”.  Lucas, 23. 55 e 56.

Depois da Ressurreição, os cristãos de Paulo fazendo do sábado um dia de culto e louvor:

“No sábado seguinte,reuniu-se quase toda a cidade PARA OUVIR A PALAVRA DE DEUS..”..  “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, se encheram de inveja..”.  Atos, 13. 41 a 44.  Se os judeus se encheram de inveja, não era uma reunião judia aos sábados, mas um culto religioso que reuniu quase toda a cidade.

“No dia de sábado,saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e, assentado-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. Atos dos Apóstolos, 16.13.  Revela um culto de adoração aos sábados promovidos pela Igreja de Paulo.

As mulheres judias sempre trabalhavam, só não aos sábados. Então, segundo o preceito acima, estavam em dia de folga, santificando os sábados como os homens.

“E todo o sábado, ensinava na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos”.Atos, 18.4.  Os defensores do domingo, dizem que Paulo comparecia às sinagogas judias porque era nesse dia que podiam encontrá-los, mas não é o caso aqui, pois os judeus da tradição jamais aceitariam que gentios pagãos participassem de cerimônias em seus templos. Paulo não ensinava só aos judeus, mas também aos gentios e a todos os outros pagãos.

Em Atos dos Apóstolos, conforme a tradição dos apóstolos de santificarem os sábados um preceito é usado como referência ao Quarto dos Mandamentos:

“Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a uma jornada de sábado..”..  Atos, 1.12. Ora, os apóstolos de Jesus, ao usarem uma jornada de sábado como exemplo, é certo que se tratava de um preceito em uso.

“Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”.  Jesus Cristo, em Mateus, 24.20, no qual ressalta, novamente, a grande importância do sábado (nem no inverno que é muito frio e difícil a fuga dos inimigos romanos, nem nos sábados do descanso de Deus).

“O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o senhor do sábado”.  Jesus Cristo, em Lucas, 6.5.

Deus aqui nos revela:O sábado foi feito para o homem. Ele não nos revela:O sábado foi feito para os israelitas.  Mas foi feito para o homem, para a Humanidade.

Estudando-se o Novo Testamento concluímos que a palavra de Deus não atribui nenhum significado litúrgico ao dia da ressurreição, simplesmente porque esse acontecimento foi visto apenas como uma realidade existencial experimentada pelo poder do Cristo vitorioso até sobre sua própria morte.  De modo algum a ressurreição de Jesus pode ser vista como uma prática litúrgica, associada ao culto dominical.  Cristo, que havia ressuscitado a outros, não poderia ser vencido pela morte, e foi por sua morte que podemos alcançar a Salvação e não pela ressurreição.

Jesus Cristo não nos libertou das Dez Leis coisa nenhuma, pois não havendo um só Mandamento que traga escravidão, nada há a libertar. Isso é coisa de fariseus! Jesus as resumiu as Dez Leis em duas principais, pois segundo Mateus, 25.31 a 44, segundo a Palavra de Deus, só é possível amar ao Senhor mediante a servidão ao semelhante, por isso mesmo Jesus atrelou o amor ao Senhor ao amor ao semelhante. Quem ama ao Senhor obedece aos seus Mandamentos com relação a ele, que são os quatro primeiros e quem ama seu semelhante, cumpre todos os mandamentos com relação a ele, que são os seis últimos.

Perguntaram a Jesus:

“Mestre, qual o maior dos mandamentos da Lei?  Respondeu-lhes Jesus:  Amarás ao teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e com todo o teu entendimento. Este é o grande e Primeiro Mandamento. O segundo é semelhante a este: Amarás a teu próximo como a ti mesmo.  Destes dois Mandamentos dependem toda a Lei e os profetas”.  Mateus, 22.36 a 40.

Ao contrário dos fariseus que pregam contra o Decálogo, o fundamento do cristão, no preceito acima Jesus novamente ratifica as Dez Leis, pois resumir NÃO é excluir. Paulo abaixo revela esse resumo do Decálogo.

Paulo, o santo apóstolo, ao qual os fariseus modernos atribuem a ele a afirmação de que Jesus pregou os Dez Mandamentos na cruz,  reafirmou as mesmas palavras de Jesus, ou seja, a validade dos Dez Mandamentos na forma do amor ao semelhante, que espelha o amor ao Senhor:

“Pois quem ama o semelhante tem cumprido a Lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás e, se há outro Mandamento, tudo se resume nestas palavras: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo, de sorte que o cumprimento da Lei é o amor”.  Romanos, 13. 8 a 10.

Notaram, amado irmãos, que Paulo repetiu Jesus ao afirmar que quem ama, de fato, ao Senhor e ao semelhante está cumprindo todos os Dez Mandamentos.  Por exemplo: quem ama ao semelhante não vai desejar os bens dele e a mulher dele; não vai matá-lo etc. etc. Quem ama ao Senhor não vai praticar nenhum ato vil contra o semelhante, não vai cultuar imagens, não vai dizer o Santo Nome dele em vão e vai ter de santificar os solenes sábados do Senhor, de acordo com o Quarto dos Mandamentos acima.

Depois desse recado direto do Messias, precisa mais para provar que as Dez Leis são perpetuas até o fim dos tempos? Nas Dez Leis, está o Quarto dos Mandamentos, o Único que reconhece ao Senhor como o Criador de tudo, do qual também jamais se poderá tirar uma só letra ou um só caractere até o final dos tempos. Palavras do Senhor!  Os papas reis, por sua conta e risco (altíssimo risco e alta maldição), interferiram e mudaram os Mandamentos de Deus:

“A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do sábado”.Catecismo católico, Segunda Edição, Editora Vozes, Petrópolis, RJ. 1962.

Será mesmo uma Igreja de Deus quando seus dirigentes agridem os Dez Sagrados Mandamentos do Monte Sinai e por seis séculos inteiros regeram uma religião à força, pois mataram, torturaram e saquearam centenas de milhares de pessoas “inimigos do papado romano e ainda tiveram a imensa audácia de venderem lugares eternos no Reino de Deus para sustentar o luxo e a luxúria de seus palácios, e ainda hoje praticam uma doutrina fundamentada em concílios, mas não nas Escrituras?

Bem primeiramente tenho a dizer que não há uma só citação no Evangelho, que só foi escrito décadas após a ressurreição de Jesus, de que o domingo viria a substituir o dia mais sagrado de Deus, o sábado.

Bem, amados irmãos, já vimos a completa e total impossibilidade de o homem da Bíblia, somente da Bíblia, atentar contra qualquer uma das Dez Leis sem que atente contra o Criador, mas vemos no Evangelho o santo apóstolo Paulo malhar contra as leis, principalmente nos livros de Gálatas. Que leis eram essas, já que o santo apóstolo Paulo jamais, mas nunca mesmo, se oporia a Jesus atentando contra as Dez Leis?Paulo se declara ESCRAVO da Lei de Deus:

“Graças a Deus, por Jesus Cristo, Nosso Senhor, de maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas segundo a carne, sou escravo da lei do pecado”.   Romanos, 6.25. Como Paulo poderia declarar aqui, tão claramente, ser escravo da lei de Deus se tivesse pregado contra ela?

“Contudo, nem mesmo Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circundar-se. E isto por causa dos irmãos que se entremearam com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo e reduzir-nos à escravidão”.  Gálatas, 2.5 e 5.

Aqui o apóstolo Paulo alia a lei antiga da circuncisão à escravidão, e não as Dez Leis, pois não há um só resquício nas Dez Leis que possam carregar escravidão ou maldição.

Notaram, irmãos e irmãs? Só não percebe quem não quer: sempre que Paulo citava as leis que escravizam, as leis que Jesus pregou na cruz, etc, etc, esse apóstolo de Jesus se referia às leis judias que não poderiam valer no cristianismo, pois atentariam contra a liberdade da Nova Religião: o cristianismo, no qual não tinha lugar para as duras leis israelitas, advindas ao tempo de Moisés, sendo a principal delas a lei da morte a pedradas, a lei da dolorosa circuncisão, a da segregação racial, as mesmas leis que os Gálatas pretendiam que fossem aplicadas também aos pagãos convertidos a Jesus

Para o irmão ver a impossibilidade das leis antigas valerem, também, no cristianismo, imagine o apóstolo Paulo ordenando a um grupo de pagãos convertidos:

“Irmãos, para que vocês possam ingressar na religião da liberdade e da graça de Jesus, vou ter de operar o pênis de cada um, retirando o prepúcio. É um ato dolorido, mas faz parte das ordenanças da lei”.

Se eu pudesse estar presente nesse grupo, eu questionaria o apóstolo Paulo:

“Mas que tipo de religião da graça e da liberdade é essa que quer me empurrar ordenanças da carne e ainda colocar minha vida em risco, no caso de uma infecção no meu pênis?”

Repetindo: mas que religião da liberdade e da graça seria essa? Entendeu, irmão e a irmã, porque Paulo malhava as leis?

As leis más:

“Para a liberdade foi que Cristo vos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, ao jugo da escravidão. Eu Paulo, vos digo, que, se vos deixardes circundar, de Cristo nada se aproveitará”.Gálatas, 5. 1 e 2.

As leis boas:

Destruímos nós a lei com a fé? Longe disso, antes confirmamos a lei”. Romanos, 3.31.

“Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus”.Romanos, 8.6.  Que lei de Deus é essa? Ora, os Mandamentos de Deus! Não são Nove, mas DEZ!!!

O apóstolo Paulo, em Romanos, 4.15, assevera que:  onde não há lei, também não há transgressão.

Vejamos o que nos revela a Palavra do Espírito Santo, evidenciando, mais uma vez, a alta importância da observação criteriosa de todos os Mandamentosda Lei.  Lembramos que são Dez, e não nove ou oito:

“Portanto, qualquer um que tiver observado toda a Lei, mas faltar num só ponto dela se torna culpado de todas as outras leis... De fato aquele que disse: “Não cometerás adultério, também disse: Não matarás”.   Se tu, porém, não cometeres adultério, mas matares, és transgressor de toda a Lei, portanto, aquele que disse: “Não matarás”, também disse: “Não adulterarás”. Epístola de Tiago, 2.10, 8 e 11, mostrando, novamente, o Evangelho do Espírito Santo de Deus legitimando, novamente, todos os Mandamentos, inclusive o Mandamento do santo sábado.

Atenção, quanto ao preceito bíblico acima se foi colocado, foi para ser OBEDECIDO. Não fui eu quem o criou, mas o Espírito Santo de Deus, e se o ignorarmos, estaremos sendo PARCIAIS, ou seja, escolhendo preceitos que nos interessam e abominando outros, mesmo que possam nos trazer dificuldades, ao praticá-los. 

“Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados”.Romanos, 12.13.

“A circuncisão, em si, não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as ordenanças de Deus”.Romanos, 7.19. Paulo, aqui, ressalva a importância dos Mandamentos de Deus ao que chama de ordenanças, ou regulamentos de Deus.

“...se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, ENTRE TODAS AS NAÇÕES”.Paulo, em Romanos, 16.25.

Em tudo tem de haver regulamentos, pois mesmo com eles o homem se corrompe, o primeiro casal do mundo se corrompeu imagine uma religião sem regras de comportamento. Imagine uma sociedade sem um Código Civil. Sem essas regras escritasde comportamento ninguém poderia ser julgado ou encarcerado.

Atos dos Apóstolosnos mostram bem claramente o que eram leis escravas, cargas pesadas, difíceis de suportar, segundo os próprios apóstolos:

“Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos.

Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena discussão com eles, resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a esta questão. Enviados, pois, e até certo ponto acompanhados pela igreja, atravessaram as províncias da Fenícia e Samaria e, narrando a conversão dos gentios, causaram grande alegria a todos os irmãos.

Tendo eles chegado a Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com eles. Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés.

Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão. Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem.

Ora, Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera. E não estabeleceu distinção alguma entre nós e eles, purificando-lhes pela fé o coração. Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós?

Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram”.Atos dos apóstolos, capítulo 15.

Aqui, o apóstolo Paulo alia a religião da graça à libertação das ordenanças judias que realmente escravizavam, matavam e até amaldiçoavam.

A dolorosa circuncisão na carne era apenas uma das leis escravas, que amaldiçoavam, leis estas que o Evangelho tanto se colocou contra, principalmente o apóstolo Paulo, mormente nas seis Cartas aos Gálatas.

No deserto, o maná de Deus nunca caiu do céu aos sábados. Jesus legitimou também o sábado no Evangelho, mas dizer que ambos são legalistas é negar que a eles temos de obedecer incondicionalmente, se pretendermos a salvação na eternidade.  Em Isaías, Deus roga pragas aos que transgridem seus mandamentos:

“Pois, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, durarão diante de mim, diz o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome. E acontecerá que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.E sairão, e verão os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne”.Isaías, 66.22.

Os fariseus modernos afirmam, absurdamente, que Jesus, em Mateus, 5.17 e seguintes Jesus afirma que “cumprir alei e a cumpriu”  e que assim “nós não temos mais de cumprir”!

Ora, afinal Jesus não veio para ensinar e, principalmente para nos dar seus exemplos de como buscar a Deus para a salvação na Eternidade?


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