Não é o YouTube que matará a televisão, mas sim a internet. A opinião é de Chad Hurley, cofundador do site de compartilhamento de vídeos YouTube.
Chad Hurley, um dos fundadores do YouTube, fala à imprensa durante o evento Digital Age 2.0 na tarde de quarta-feira (foto)
Pela primeira vez no Brasil para participar do Digital Age 2.0, evento que discute novos caminhos para a internet, Hurley disse que "a ideia de transmissão ao vivo está morta. Claro que no futuro ainda teremos a experiência de ver TV, talvez em eventos ao vivo. Mas a ideia de uma família sentada no sofá, às 20h, esperando um programa, não vai mais existir".
Futuro
Segundo Hurley, a equipe de engenheiros do YouTube tem se concentrado em fazer melhorias na plataforma, para tornar o envio e a visualização de vídeos mais rápidos. A interface também deve passar por mudanças.
Ele diz que o site tem investido em se credenciar como ferramenta de exibição de conteúdos longos e em alta definição e em publicidade e rentabilização dos usuários.
Sem revelar a quantia de investimentos na ferramenta nem o quanto ela rende, Chad Hurley afirmou que o último trimestre foi o de maior arrecadação desde a criação do serviço.