Nebulosa Carina, localizada a 7.500 anos luz da Terra. A imagem foi feita em luz visível, mostrando pilares superquentes onde nascem novas estrelas.[Imagem: NASA, ESA and the Hubble SM4 ERO Team]
Upgrade total
A NASA divulgou as primeiras imagens do Telescópio Espacial Hubble, depois que ele recebeu um upgrade completo em Maio deste ano.
Estas são as primeiras imagens científicas do Hubble remoçado, o que significa que os seus novos instrumentos científicos já estão prontos para operar. Antes disso, todos precisaram passar por um cuidadoso período de calibração - veja Por que o Telescópio Espacial Hubble ainda não voltou a funcionar?
A mesma Nebulosa Carina, mostrada acima, mas aqui vista em infravermelho, que permite ver no interior das nuvens de gás e poeira, detectando as estrelas mais jovens que se formam em seu interior. [Imagem: NASA, ESA and the Hubble SM4 ERO Team]
Uma nova visão do Universo
As imagens divulgadas agora foram feitas utilizando quatro dos seis instrumentos do Hubble. O conjunto desses instrumentos permitirá que o mais famoso telescópio do mundo tenha uma visão do Universo em um espectro muito mais largo, que vai do ultravioleta até o infravermelho próximo.
Além disso, o Hubble agora é capaz de fazer observações espectroscópicas que capturam "fatias" do espaço ao longo de bilhões de anos-luz, permitindo que os cientistas analisem a estrutura do universo e mapeiem a distribuição dos elementos e compostos químicos, inclusive aqueles que são essenciais à vida como ela se apresenta na Terra.
Nebulosa da Borboleta (NGC 6302), que lembra ligeiramente o duplo cone usado para explicar a Teoria da Relatividade Restrita de Einstein. [Imagem: NASA, ESA and the Hubble SM4 ERO Team]
Quinteto de Stephan, ou Grupo Compacto de Hickson 92. A galáxia no canto superior esquerdo está deslocada do grupo, a uma distância sete vezes mais próxima da Terra do que o restante do grupo. [Imagem: NASA, ESA and the Hubble SM4 ERO Team]
Markarian 817, que possui um buraco negro gigantesco em seu interior. [Imagem: NASA, ESA and the Hubble SM4 ERO Team]
Meras 100.000 estrelas localizadas em uma pequena porção da gigantesca galáxia Ômega Centauro, com destaque para as estrela azuis, já no final de suas vidas. [Imagem: NASA, ESA and the Hubble SM4 ERO Team]
Estas e outras imagens, incluindo as versões em alta resolução, podem ser vistas no site do Hubble, no endereço http://www.spacetelescope.org/news/html/heic0910.html.