Os norte-americanos não se cansam de dizer que têm um das piores velocidades de acesso à Web - isso, claro, entre os países desenvolvidos. O que dizer da nossa situação? Mesmo em regiões teoricamente privilegiadas, como São Paulo, as velocidades são baixas. E - pior - a velocidade vendida está longe de ser a velocidade entregue. A analogia não é minha (foi feita por alguém que agora não recordo o nome): se comprássemos gasolina como compramos serviço de banda larga no Brasil, seria como se você pedisse para encher o tanque para rodar 100 quilômetros e, depois de 10 quilômetros rodados, o carro parasse sem combustível. Afinal, as nossas operadoras vendem 1 mega mas só se comprometem a entregar 10% disso. Não sei se a prática é legal, mas é, no mínimo, desonesta.
Voltando ao caso norte-americano, eles reclamam de uma velocidade média de acesso que está em cerca de 5 mega. É bom frisar: média. Tá certo que é bem menos que os coreanos, que têm média de 20 mega. Mas, quando olhamos para o nosso quintal, é difícil encontrar regiões que ofereçam velocidade maiores que 1 ou 2 mega nas capitais - que dirá fora desse eixo. E, no final, eles só entregam 10%... Nós, brasileiros, realmente gostamos muito de Web para, ainda assim, sermos campeões em tempo de utilização.