Método norueguês chega ao Brasil e promete proporcionar alívio de dores em curto prazo, sem o uso de medicamentos.
Uma nova técnica norueguesa de combate à dor e que proporciona bem-estar acaba de chegar ao Brasil, exclusivamente em Belo Horizonte.
Desenvolvida por médicos e fisioterapeutas, o Redcord promete aliviar dores, prevenir lesões musculares, melhorar a coordenação motora e potencializar treinamentos físicos. "Estudos científicos de universidades da Europa e EUA mostraram que dor, uso excessivo ou desuso de alguns músculos geram sua inibição, que normalmente resultam em restrições de movimento e desempenho de má qualidade, podendo gerar lesões", afirma a precursora da técnica no Brasil, a professora e instrutora mineira Valéria Bhering.
A partir deste princípio, foram desenvolvidos exercícios com o uso da suspensão de determinados membros ou do corpo inteiro, através de cordas vermelhas (red cords), para estimular a atividade neuromuscular e restabelecendo a força e o equilíbrio do indivíduo.
O atendimento é individualizado e focado na causa, aliviando os sintomas. O primeiro passo é a identificação dos Weak links (elos fracos) que estão ineficientes e por isso não exercem seu papel, o que ocorre então é uma sobrecarga de outros músculos ao serem utilizados para a função determinada. A má interpretação do cérebro em relação à atuação de cada músculo gera "vias alternativas" e, como conseqüência, causa dor, fadiga e desordens nos movimentos.
"Com a identificação desses elos fracos, os fisioterapeutas empregam o próprio peso corporal do indivíduo nas atividades propostas. Desenvolvida a partir de um abrangente conhecimento em medicina física e neurociência, a técnica é capaz de estimular a interação entre o cérebro e os receptores neuromusculares, possibilitando a ativação das fibras adormecidas", explica Valéria.
Uma das principais vantagens da nova metodologia em relação a fisioterapias e tratamentos convencionais são resultados em curto prazo.
"Dependendo do caso, em poucas sessões pode ser registrada melhora significativa, tanto em atletas de elite quanto em pacientes com dor crônica ou aguda. Outro ponto positivo é que os exercícios são sempre livres de dor e sobrecarga podendo ser realizados em pessoas de qualquer idade", ressalta.