O Google está participando, com autoridades europeias e norte-americanas, de um processo para tornar a censura à internet razão para a aplicação de barreiras comerciais contra países, afirmou um executivo de alto escalão da companhia nesta sexta-feira (11).
A gigante de internet fechou seu portal em língua chinesa no começo do ano devido à censura no país e a um ataque de hackers que, segundo a empresa, originou-se na China.
A China tem o maior número de internautas do mundo mas, apesar do crescimento acelerado do mercado, Pequim mantém rédeas curtas sobre a publicação de conteúdo delicado na web, como assuntos políticos ou informações sobre protestos de minorias étnicas no país.
Segundo o diretor de comunicação corporativa e política do Google, Robert Boorstin, a companhia está trabalhando em conjunto com o representante de comércio dos Estados Unidos, o Departamento de Estado, o Departamento de Comércio e com autoridades europeias na elaboração do caso, que será levado à Organização Mundial de Comércio.
Uma ação como esta pode ajudar empresas de tecnologia norte-americanas a ganhar acesso a consumidores chineses, ao mesmo tempo que promovem a agenda de direitos humanos dos EUA.
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