Presidentes de operadoras alertam para necessidade de ampliar espectro para serviços móveis.
O tráfego de dados na rede da TIM em São Paulo já é igual ao de voz, segundo informações divulgadas pelo presidente da operadora, Mario Cesar Pereira de Araújo, nesta quinta-feira (30/10), na Futurecom.
"Vamos expandindo a rede, mas chega uma hora em que o espectro é finito. Ainda consigo expandir, mas você sente que há uma demanda reprimida", comenta Araújo, usando como exemplo a cidade de Belém, onde, em um mês, o volume de dados na rede da TIM dobrou.
O executivo alertou para o limite técnico do espectro e para a necessidade da Anatel(Agência Nacional de Telecomunicações) promover uma revisão do plano de freqüências.
"Realocar espectro é vital. Vai faltar espectro para 200 milhões de habitantes", completa o presidente da Vivo, Roberto Lima.
O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, também defendeu uma liberação de recursos pelo órgão regulador, como, por exemplo, a realização do leilão do WiMax. Na opinião dele, é necessário permitir que todas as tecnologias possam ser usadas por quem tenha recurso para oferecer serviços para o consumidor final.
Uma das pedras no sapato das operadoras a freqüência de 600MHz a 800MHz, atualmente usada por TVs abertas e que só ficaria livre em 2016, quando cessam as transmissões de sinal analógico no Brasil. "Por que atender 3G com uma freqü~encia de 2100MHz se posso fazer com 700MHz com 1/3 do custo?", questiona o presidente da TIM.
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