A corrida pelo serviço de internet banda larga móvel no Brasil foi totalmente inesperada pelas operadoras e para o governo. O presidente da anatel, Ronaldo Sardenberg, disse que o serviço foi vendido muito mais do que se podia esperar, e está sendo usado muito mais do que em qualquer lugar no mundo. A declaração foi dada nesta sexta-feira (18).
"As operadoras fizeram previsões e perceberam que, se continuassem vendendo o que estavam vendendo, teriam problemas de rede", disse Sardenberg.
Para Jarbas Valente, conselheiro da anatel, o momento das operadoras é de pisar no freio e repensar suas redes. Valente estima que cada empresa terá que investir R$ 1 bilhão em infraestrutura para dar conta da demanda por banda larga móvel.
Prevenção
Para evitar mais problemas com internet banda larga e acompanhar de perto as operadoras, a Anatel criou dois grupos de trabalho, um técnico e outro estratégico, para se reunir com as empresas e atuar preventivamente.
De acordo com o presidente da agência, formas alternativas de sanção serão aplicadas às operadoras, para evitar medidas cautelares como a aplicada à Telefônica em junho deste ano --que suspendeu a venda do Speedy por causa de panes e aumento do número de reclamações dos usuários.