Um grupo de filósofos, artistas, homens de negócio e psicólogos vai dar lições de como viver bem em uma nova escola britânica.
A School of Life, ou Escola da Vida, com sede no bairro de Bloomsbury, no centro de Londres, abre suas portas em setembro.
O site da escola explica que ela vai oferecer cursos noturnos e de fim de semana, férias temáticas em lugares inesperados, psicoterapia "livre de preconceitos", sermões não-religiosos, refeições com conversação, uma equipe de especialistas em constante renovação e um serviço de aconselhamento literário batizado de "biblioterapia".
Críticos da iniciativa dizem que a School of Life vai na verdade ensinar pretensão intelectual e esnobismo, mas seus defensores retrucam que a escola vai ajudar clientes que estão muito ocupados correndo atrás do dinheiro e não têm tempo de desenvolver traquejo social e intelecto.
A equipe de professores da School of Life reúne personalidades de prestígio internacional. Entre elas, o fisósofo suíço Alain de Botton, os escritores britânicos Geoff Dyer e Susan Elderkin, o editor britânico Tom Hodgkinson, o psicanalista americano Brett Khar e o fotógrafo britânico Martin Parr.
De Botton, autor de best sellers como Como Proust Pode Mudar sua Vida,, vai oferecer aos alunos aulas de como dar nova vida a um relacionamento, escolher um bom médico, aproveitar as férias, fazer amigos e reagir a um insulto.
A fundadora da School of Life é Sophie Howarth, de 33 anos, ex-integrante da equipe de curadores da galeria britânica Tate Modern.
Em entrevista ao jornal The Times, Howarth disse que a idéia da escola não é oferecer um "verniz" de cultura, nem aulas noturnas convencionais.
"Vamos ensinar assuntos essenciais para pessoas inteligentes e funcionar como uma agência de viagens para a mente", ela disse.
"Estamos procurando pessoas inteligentes e ocupadas que querem aproveitar ao máximo sua carreira, seu estilo de vida e pouco tempo livre".
"As aulas de etiqueta não vão ensinar que colher usar ou como dobrar um guardanapo e, sim, um cardápio de boa conversa", concluiu Howarth em sua entrevista ao The Times.
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