As tecnologias móveis avançadas vêm proporcionando um fenômeno: a produção jornalística em condições de mobilidade. As redações físicas começam a ser superadas pelo que denomino em minha tese de Ambiente Móvel de Produção.Esse ambiente é composto por dispositivos móveis como notebooks, celulares, smartphones, câmeras e gravadores digitais, além das conexões sem fio (wi-fi, bluetooth, wimax) que possibilita o acesso ao ciberespaço.
O importante é que esse fenômeno não faz parte apenas da estrutura dos grandes conglomerados de mídia. As tecnologias móveis abriram espaço para que pessoas comuns também se aventurei pelo chamado jornalismo participativo. Um exemplo desse tipo de produção jornalística móvel o do jornal americano News-Press em que os repórteres saem a rua para produzir as matérias e não precisam da redação para editar o material. Tudo é feito em mobilidade a partir do local do acontecimento do fato (veja a foto) com o uso de um aparato tecnológico digital como notebook, celular, gravadores digitais.
Essa nova modalidade é chamada de Mojo, diminutivo de mobile journalistic (jornalista móvel). Esse tipo de produção também chega a jornais como o Estadão por meio do jornalismo participativo em que as pessoas produzem fotos e vídeos para publicação no site ou nos jornais impressos Estado de São Paulo e Jornal da Tarde.
O projeto, pioneiro no país, se chama FotoRepórter. No decorrer das postagens vamos tratar mais detalhadamente dessas questões.