Vários números e estatísticas recentes comprovam a tese de que a grande mídia está se derretendo, pelo menos nos Estados Unidos. Se é uma tendência duradoura, não se sabe.
Não se pode dizer que o advento da internet seja o culpado dessa decadência, mas em alguns casos a rede certamente tem lá sua parcela de culpa.
Na música, por exemplo, as vendas em 2004 caíram 21% desde o mais recente pico, que se deu em 1999.
Quanto à TV aberta, a audiência geral no horário nobre caiu mais de um terço desde 1985.
Com relação ao rádio, estamos num poço na curva de audiência, que tem sido a menor nos últimos 27 anos. Sobre os jornais convencionais, seu pico de circulação se deu em 1987 e seu declínio vem acelerando.
No que tange às revistas, a circulação total teve seu máximo em 2000 e, no momento, encontra-se nos níveis de 1994.
E os livros? O crescimento nas vendas tem diminuído consistentemente.
Mas nem tudo são lágrimas. A indústria cinematográfica teve novo recorde em 2004, tanto nas salas de projeção quanto nas vendas de DVDs.
No filão dos videogrames, 2004 também foi um ano e tanto. E na Web, as marcas não param de ser superadas.
Anúncios online crescerão 30% este ano, ultrapassando a barreira dos US$ 10 bilhões e passando a constituir 5,4% de todo o mercado de propaganda.
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