A personalidade de Jesus Cristo é a mais discutida da humanidade. Sua vida, apesar de já ter sido destrinçada, haja vista as suas alentadas biografias, ainda é um assunto praticamente aberto, sobretudo depois que aflorou a nova vertente de estudos denominada: Cristologia!
Apesar do volume expressivo de exegeses bíblicas, poucos estudos se divulgaram sobre os perfis verticalizados dos Juízes que o julgaram, com exceção das referências a Pôncio Pilatos com sua lavagem das mãos, que se tornou emblemática. Herodes e Pilatos representavam o poder civil.
Dezenove homens da lei mosaica (poder religioso) tiveram a oportunidade de encarar Jesus naquela fase – embaraçosa e cheia da vontade de acertar as contas – justamente quando pairava no ar: Quem é esse homem que pensa em voz alta e se diz enviado de Deus? Acredito que a dúvida e a curiosidade rondavam na cabeça de cada um deles, com exceção daqueles que eram seus discípulos em segredo. Eram dezenove:
1 º) José Karafa (presidente e Sumo Pontífice da religião mosaica; 2º ) Aquias; 3º) Joram; 4º) Josafá (sacerdote-músico?); 5º) José de Arimatéia (homem rico, acatado membro do Sinédrio, discípulo em segredo do Mestre. Depois da crucifixão, vai a Pilatos pedir-lhe o corpo de Jesus; 6º) Nicodemos (fariseu da alta classe, membro do Sinédrio, outro discípulo em segredo de Jesus; 7º) Diarabias; 8º) Eterinos; 9º) Mesa; 10º) Putifar; 11º) Reboam; 12º) Rifar; 13º) Rosmofino; 14º) Sabinte; 15º) Saman; 16º) Sarêas; 17º) Simão, o leproso; 18º) Subato; 19º) Tarêas.
Uma curiosidade: Mesá pediu a aplicação justa da lei, segundo a “Verdade sobre Jesus”, observando que se devia ouvir o réu. Percebe-se, claramente, que havia uma viva preocupação e / ou intenção velada, de se apurar tudo aquilo que pudesse abalar os fundamentos da lei de Moisés. De qualquer forma, as figuras envolvidas no assassinato de Jesus, a que ficou mais presente no inconsciente coletivo foi a de Pôncio Pilatos com a relembrança do seu gesto de lavar as mãos, símbolo da ação daquele que não quer se pronunciar sobre esse ou aquele assunto, além da outra expressão: de Herodes a Pilatos, significando bater em muitas portas a fim de se conseguir uma solução ou então, simplesmente, andar de um lado para o outro, apenas acumulando fadiga.
Quanto ao homicídio de Jesus, convem relembrar:
Podem matar o sonhador, mas nunca,
jamais, em tempo nenhum, em parte alguma,
conseguirão matar o sonho!
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