No mês passado, dispositivos móveis e redes sociais se consolidaram como os alvos favoritos dos criminosos virtuais, que dirigiram suas ameaças tanto a equipamentos com plataforma Android quanto a usuários de Twitter e do Facebook. As informações são da Eset.
Foram descobertos 21 aplicativos maliciosos distribuídas por meio do Android Market, sistema aberto de distribuição de conteúdo para dispositivos baseados no sistema operacional Android que permite a seus usuários navegarem, comprarem, instalarem e descarregarem aplicativos desenvolvidos por terceiros.
Assim que o usuário descarregava a aplicação, surgia a infecção do equipamento, a partir da qual o código malicioso emitia informações do dispositivo a servidores remotos. Entre os dados transmitidos deste modo encontra-se o IMEI (International Mobile Equipment Identity), que permite identificar um dispositivo móvel em qualquer lugar do mundo.
Entre os aplicativos afetados encontram-se o Falling Down, Super Guitar Solo, Super Ringtone Maker, Super Sex Positions, Chess, Advanced Currency Converter e Spider Man, entre outros. Esses aplicativos também realizam o download de outros códigos maliciosos sem o conhecimento do usuário.
“O total de 21 aplicações maliciosas descobertas no Android Market durante este mês representou mais de 50 mil downloads por parte dos usuários, um número elevado se levarmos em conta que se tratou somente de um período de quatro dias. A crescente utilização dessas plataformas as torna alvos interessantes para o desenvolvimento de ameaças virtuais, motivo pelo qual é fundamental proteger esses dispositivos e estar consciente do valor da informação que eles carregam”, declarou Federico Pacheco, gerente de Educação e Investigação da Eset América Latina.
Durante março, o segundo foco de ataque privilegiado pelos desenvolvedores de malware foram as redes sociais. O Twitter, por sua vez, foi atingido por um link malicioso distribuído por meio de técnicas de engenharia social, com a promessa de informar quem visitou o perfil do usuário.