Ainda há pouco tempo atrás, mais precisamente no ano de 2001, estava lendo um livro do Bill Gates, chamado “A Empresa na Velocidade do Pensamento”. Neste livro, Bill Gates chamava a atenção dos leitores fazendo um paralelo de datas e eventos ocorridos desde os anos 80. Para quem nasceu de 80 para cá, provavelmente não vai saber do que estou dizendo, mas na década de 80, vivemos a era da qualidade total, já nos anos 90, pegamos tudo o que havíamos feito até a década de 80, embrulhamos, jogamos tudo fora, mudamos layouts, reescrevemos processos, mandamos muita gente boa embora, esta foi a era da Reengenharia. Bill Gates na época dizia que no próximo século, seria a velocidade com que a natureza dos negócios mudaria, citando desde a rapidez nas transações comerciais quanto ao acesso ao modo como as informações alterariam o estilo de vida dos consumidores.
Hoje estamos vivendo uma enxurrada na quantidade de informações. O planeta está praticamente todo interconectado em rede, muitos estão presentes nas redes sociais. Sócrates, em “Apologia”, de Platão já dizia: “Tampouco converso apenas com aqueles que pagam; mas qualquer um, seja rico, seja pobre, pode perguntar-me, responder-me e ouvir minhas palavras”. Através das redes sociais, a distância entre as interações humanas reduziu consideravelmente. Conforme definido por NONAKA (2001, p. 156), “Cada participante pode explorar novas idéias e refletir sobre os pontos de vista alheios. É o intercâmbio de idéias, opiniões e crenças propiciado pelas conversas possibilita o primeiro e o mais importante passo da criação do conhecimento: o compartilhamento do conhecimento tácito dentro da microcomunidade”. Ou seja, os criadores das redes sociais, sacaram e fizeram isto praticamente intuitivamente, o que possibilitou o grande boom do número de pessoas presentes nestas redes sociais.
Para ilustrar melhor, acima está postado um vídeo da Discovery, que mostra visualmente como isto está acontecendo.