Uma grande aposta dos empresários do mundo virtual ganhou força no mercado mundial em 2010. Os tablets, um computador em forma de prancheta eletrônica, sem teclado e com tela sensível ao toque, começa a ganhar assustadoramente (no bom sentido) as casas brasileiras.
Com essa invasão de internet móvel, passa a ser ainda mais possível, aliás, mais do que nunca, a propaganda online ou o marketing digital. Por seu tamanho e praticidade, o tablet traz à tona a possibilidade do internauta permanecer conectado 24h por dia, em qualquer lugar do mundo.
Os recursos de mídias, apesar de ainda limitados, já começam a abrir as portas para a exploração de investimentos em marketing e mídia neste novo setor. Em um primeiro momento, o tablet traz a possibilidade de seu usuário assistir filmes, ver fotos e escutar músicas.
No entanto, a grande jogada (e é neste ponto que mora o grande lucro) passa a ser a substituição dos jornais de papel pela nova tecnologia. A tradicional mídia impressa sempre sofreu ameaças e acenos de parar no mundo virtual e deixar de rodar em gráficas. Fato que está cada vez mais perto de acontecer. Nas últimas semanas, um dos principais jornais do mundo, The New York Times, anunciou a sua migração total para a internet.
No Brasil já temos casos parecidos, como a Gazeta Esportiva e o Jornal do Brasil. São portas se abrindo para uma nova opção de propaganda. Porém, poucos enxergam essa possibilidade como um investimento, como mais uma forma de conseguir gerar renda e difusão para a sua empresa.
Tanto que há uma lacuna, uma incógnita de como será explorada a propaganda neste tipo de mídia que antes era impressa. O receio e o medo de deixar o tradicional, o que é palpável, parece ainda maior que a ansiedade de fazer com que esse projeto dê certo.
Algum tempo atrás era até compreensível essa apreensão de empresários em migrar o jornal de papel para o digital. Afinal, nem todos tinham acesso fácil à internet como vemos hoje em dia. A mudança de comportamento é tão grande, que uma amiga minha garante que usa seu Ipad até mesmo quando está em sua banheira de hidromassagem.
Pois bem, a inclusão digital, depois de transpor idades e classes sociais, passa a ser ainda mais difundida, principalmente em escolas. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma instituição de ensino privada está obrigando seus alunos a ter um Ipad para os estudos.
Além da praticidade em si, os diretores apontam a decisão como uma questão de preservar a saúde de seus alunos, que deixarão de carregar livros e mochilas. Juntos, eles chegam a pesar mais de 20 quilos.
E quanto mais jovens com acesso à Internet através de um tablet, mais a possibilidade de mídia e difusão de ideias. Ou seja, o jornal impresso já pode começar a pensar em pendurar as chuteiras. Sabendo disso, as principais mídias do país estão dispondo a sua versão impressa de cada Diana internet. Folhas digitais que se assemelham ao costume que temos de “folhar” a página e que tentam trazer o mesmo conforto de leitura.
Na vertente comercial, a mídia impressa abrirá novos espaços para banners e links patrocinados, quebrando ainda mais a barreira e o paradigma de que a propaganda na internet não gera renda, não gera lucro.
E, como sempre, sai na frente quem já tem um projeto de marketing digital projeto por um SEO e uma campanha de link patrocinado e busca orgânica bem feita. Mesmo que você resista ao mundo virtual é necessário arriscar, é necessário dar esse primeiro passo e colocar sua empresa, nem que seja aos poucos, dentro do computador. Você terá a expansão de sua marca e possibilidade de sentir o grau de concorrência que terá pela frente. Ou seja, só contribuirá para seu crescimento profissional e empresarial.