Banda defende sacrilégio, aborto, homossexualismo e baderna em nome da oposição a Putin
A juíza russa Marina Syrova acabou de dar uma sentença de dois anos de cadeia para a banda de punk rock feminista russa Pussy Riot como consequência do “vandalismo” delas motivado por ódio anticristão. A juíza Syrova chamou a conduta delas de “blasfema” e a descreveu como “violação grave da ordem pública que mostra desrespeito óbvio à sociedade”. Ela também disse: “As ações das jovens foram sacrílegas, blasfemas e violaram as leis da Igreja”.
Pussy Riot: blasfêmia a Cristo como forte de protesto dentro de santuário de igreja
A banda encenou um protesto contra o presidente Vladimir Putin dentro da Catedral de Cristo o Salvador, uma igreja ortodoxa russa em Moscou. A “reza punk” delas vomitou letras anticristãs misturadas com ódio enquanto elas estavam de pé nasolea (a plataforma em frente do altar). No ocultamento de suas máscaras balaclava, elas “corajosamente” seguiram o exemplo de propaganda e marketing da decadente cantora americana Madonna — sabendo que o jeito mais rápido de gerar um dilúvio de atenção dos meios de comunicação é lançar ataques contra o Cristianismo, e quanto mais blasfêmias, indecências e palavrões, melhor.
De acordo com uma notícia da Fox News, as integrantes da banda — Nadezhda Tolokonnikova, 23; Maria Alyokhina, 24; and Yekaterina Samutsevich, 29 — “disseram que não tinham a intenção de magoar os sentimentos religiosos de ninguém” durante sua “reza punk”. Justamente. Essa consideração para com os cristãos é, evidentemente, a razão por que elas chamaram a igreja de uma “inflamação cheia de pus” e condenaram “a estrutura de poder político” da igreja.
Encontradas num site que afirma apoiar a banda, as letras que supostamente não tinham a intenção de ofender os cristãos incluíam estes termos “notáveis”: usando palavras escatológicas para descrever o Senhor Jesus Cristo, afirmando que o orgulho gay foi “enviado para a Sibéria em cadeias”, opondo-se a mulheres sendo forçadas a dar a luz “a fim de não ofender Sua Santidade”, implorando à “Virgem Maria, Mãe de Deus” que “se torne uma feminista” e se queixando do “louvor da Igreja a ditadores putrefatos”.
O Conselho das Organizações Públicas Ortodoxas divulgou uma declaração sobre o incidente, e essa passagem resume o problema com a tentativa dos meios de comunicação de criar um maremoto midiático de complacência:
Não compreendemos aqueles que apelam para o Santo Patriarca [da Igreja Ortodoxa] e nossos irmãos e irmãs para que “perdoem” as mulheres que cometeram blasfêmia, e pedem ao Estado que não as condene nem as puna. Se o Patriarca perdoá-las hoje, isso levará amanhã a uma multiplicação dez vezes maior de “manifestações” de blasfêmia, e levará à destituição dos cristãos ortodoxos da esfera pública, e transformará os santos espaços das igrejas em lugares de zombaria e arrogância para os descrentes. É especialmente crucial nem mesmo mencionar perdão sem redenção, sem o compromisso de nunca mais voltar ao monstruoso pecado que já foi cometido. Nosso Deus Jesus diz: “Se o seu irmão cometer um pecado contra você, você tem a obrigação de repreendê-lo; se ele se redimir, então perdoe-o” (Lucas 17:3). Isso é o que se ensina sobre o relacionamento pessoal entre os cristãos. Então, como é que podemos justificar nossas expectativas de redenção daquelas que insultaram o próprio Deus e a Igreja toda?
Essas mulheres se arrependeram ou assumiram responsabilidade por suas ações? As declarações formais delas sobre o incidente revelam a total falta de moralidade delas, a adoção da ideologia de que “todos são culpados, menos elas” e desprezo pelo capitalismo e responsabilidade individual. Assim como os esquerdistas dos EUA, elas querem “direitos humanos, liberdades civis e políticas” para si, mas não para os cristãos e não para ninguém mais que tenha convicções diferentes das delas.
A declaração final de Nadezhda Tolokonnikova disse em parte: “Quem é o culpado da manifestação na Catedral de Cristo o Salvador? Quem é culpado de sermos julgadas após a manifestação? O sistema político autoritário é o culpado. O que Pussy Riot faz é arte ou política de oposição que se baseia nas formas que a arte consagrou. Seja como for, é uma forma de ação civil em circunstâncias em que direitos humanos básicos, liberdades civis e políticas estão sendo suprimidas pelo sistema estatal”.
A declaração de Yekaterina Samutsevich disse em parte: “Durante a declaração final, espera-se que a acusada se arrependa ou expresse remorso por suas ações, ou enumere circunstâncias atenuantes. Em meu caso, como no caso das minhas colegas de banda, isso é completamente desnecessário. Em vez disso, quero expressar minha opinião sobre as causas do que nos ocorreu”. Mais além na declaração, ela disse: “No fim, considerando todas as perdas políticas e simbólicas irreversíveis causadas por nossa inocente criatividade, as autoridades decidiram proteger o público de nós e de nossas ideias dissidentes. Assim terminou nossa complicada aventura punk na Catedral de Cristo o Salvador”.
A terceira integrante da banda, Maria Alyokhina, quer que a verdade cristã vire barro que possa ser moldado conforme o gosto dela; assim o relativismo moral se veste de trajes pós-modernos na declaração final dela. “Penso que a verdade religiosa não deve ser estática, que o entendimento de caminhos imanentes de desenvolvimento espiritual, adversidades humanas, seu dualismo, a desunião dele é obrigatória, que todas essas experiências são essenciais para o desenvolvimento, que apenas por meio dessas experiências um ser humano pode alcançar algo e continuar alcançando, que a verdade religiosa é um processo e não uma realização que pode enfiada em algum lugar. E todas essas coisas que mencionei, todos esses processos se refletem na arte e filosofia, inclusive a arte moderna. Um ambiente artístico pode e em minha opinião tem de incluir conflitos interiores. E estou muito irritada com a frase ‘tão chamada’ que o ministério público usa com relação à arte moderna”.
Cristãos do mundo inteiro estão enfrentando intolerância às suas convicções e às vezes violência também. Apesar da Constituição americana [que foi criada por cristãos], a liberdade religiosa está sob ataque nos Estados Unidos, com o governo federal dizendo às instituições religiosas que elas são obrigadas a violar suas convicções e apoiar o “casamento” homossexual, adoções de crianças por duplas homossexuais, contracepção e aborto ou enfrentarem penalidades. Cidadãos individuais estão sendo forçados a pagar as despesas de aborto e contracepção por meio de seus impostos, independente de suas consciências individuais.
Em recentes comentários, “Intolerância contra os cristãos na Rússia nos séculos XX e XXI”, Alexey Komov, diretor de uma organização de defesa da família na Rússia, descreveu a destruição durante as sete décadas passadas de 80 por cento das igrejas da Rússia e a morte de dezenas de padres e monges. Ele também mostrou o crescimento dramático de 80 por cento em número de cristãos russos em décadas recentes de reavivamento cristão, que tem produzido a recente revolta anticristã. Líderes russos como Komov; o Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa Kirill; Natalia Yakunina, diretora do programa “Santidade da Maternidade”, e o metropolita Hilarion (Alfeyev), presidente do Departamento Sinodal de Relações Extrangeiras da Igreja Ortodoxa Russa, estão trabalhando para se opor às forças anticristãs e anti-família que estão tentando minar o recente progresso para restaurar essas bases na cultura russa.
Os meios de comunicação — tanto na Rússia quanto nos EUA — ignoram a intolerância religiosa dirigida ao Cristianismo e, em vez disso, pulam para defender qualquer um que mostre intolerância para com a igreja. É evidente nas declarações finais das três feministas russas que estão sendo julgadas que elas não lamentam o que fizeram e, aliás, elas se enxergam como as vítimas, não os cristãos que elas denegriram. A banda de punk rock entrou no santuário com a intenção de insultar os cristãos, e quando tiveram de prestar contas pelos seus atos, elas afirmaram que a culpa é dos outros.
Se nos enfurecemos contra aquilo que vemos como injusto, seria muito útil, por amor à própria credibilidade, também aceitarmos responsabilidade por nossas ações.
Janice Shaw Crouse, uma das integrantes mais importantes do Instituto Beverly LaHaye de Concerned Women for America, é lider no movimento Congresso Mundial de Famílias que recentemente foi um dos patrocinadores da Cúpula Demográfica de Moscou.