O pastor iraniano Youcef Nadarkhani, que havia sido sentenciado à morte no Irã por “crime” de apostasia por deixar o islamismo e seguir Jesus Cristo, foi solto, conforme informação de hoje da FoxNews.
Foto: Pastor iraniano Youcef Nadarkhani no momento da libertação
Nadarkhani, de 32 anos, só foi solto depois de uma grande pressão internacional que deu ampla visibilidade para o seu caso. Sem essa intervenção, ele poderia ser executado.
Ele foi inocentado da acusação de apostasia. A única acusação que não foi eliminada foi a de “evangelizar muçulmanos”. Contudo, como ele já passou três anos na prisão, esse tempo de encarceramento cumpriu a sentença da acusação de evangelizar muçulmanos.
O Brasil teve muito envolvimento na libertação do pastor iraniano. Não o governo brasileiro, mas o senador Magno Malta, da bancada evangélica. Durante meses, o senador evangélico se reuniu com ministros e outras autoridades elevadas do governo brasileiro, e conquistou importantes vitórias.
Com os esforços de Malta, o próprio embaixador do Irã, numa atitude inédita, visitou o gabinete do senador garantindo uma solução.
Malta, que tem acompanhado o caso do pastor iraniano desde 2010, criou uma relação de maior influência em favor dos cristãos diante do governo iraniano.
Ainda nesta semana, o senador irá visitar o embaixador do Irã para agradecer em nome de todos os cristãos do Brasil.
Essa não foi uma vitória do governo brasileiro, que tem, desde o governo Lula, mantido uma vergonhosa relação amistosa com o Irã, sem intervir nas questões de direitos humanos envolvendo prisão e morte de pastores e cristãos na nação islâmica. A vitória é atribuível ao senador Magno Malta, da bancada evangélica, e também aos esforços de líderes americanos, que tiveram apoio de deputados americanos para pressionar o governo iraniano a libertar o inocente pastor.
Entretanto, pelo fato de que o Irã hostiliza todas as ações dos EUA, provavelmente a ação brasileira foi a mais fundamental.
Claro que a libertação do pastor não resolve a situação de inúmeros outros cristãos no Irã que estão presos e sofrem, inclusive martírio. Mas serve de alerta para os cristãos orarem mais pelo Irã. Uma amiga católica reza há meses pelo pastor iraniano. Muitos outros cristãos estão orando. E começando no dia 4 deste mês, Christian Solidarity Worldwide iniciou um calendário de oração de 24h pelo pastor iraniano.
Agradeçamos, pois, a Deus pelas vitórias em resposta à oração. Ele é acima de tudo e de todos o autor de todo livramento.
E lembremo-nos também de todos os que, conscientemente ou não, foram usados por Deus nesse livramento.