Em um julgamento de 1984, que decidiu entregar a guarda da criança para mãe não-cientologista ao invés do pai cientologista, o juiz John Brinsmead Latey, da Alta Corte de Justiça de Londres, definiu a Cientologia como uma “seita“, e escreveu na sentença que a “Cientologia é igualmente imoral e socialmente prejudicial… ela é corrupta, sinistra e perigosa“.
No processo Church of Scientology of California vs Gerald Armstrong, de 1994, o juiz Paul G. Breckenridge Jr. declarou que “A organização é claramente esquizofrênica e paranóica, uma combinação bizarra que aparenta ser um reflexo de seu fundador LRH. As evidências apontam para um homem que tem sido virtuosamente um mentiroso patológico com relação à sua história, passado e suas conquistas”.
Diante destas afirmações, como alguém pode explicar o suposto crescimento e poder da Cientologia? Como pode uma organização criminosa como ela influenciar seus membros a cometer atos considerados imorais contra seus semelhantes, cientologistas ou não?
Muitos responderiam que o problema encontra-se nos seus membros, que apesar de serem geralmente pessoas bem intencionadas, caem no erro de aceitar cegamente as “escrituras” de L. Ron Hubbard, um notório mentiroso, como a mais absoluta verdade. Outros, mais religiosos, diriam que são influências demoníacas que agem através dos líderes da organização para controlar seus seguidores.
E se ambas as explicações estiverem corretas?
Um estudo mais aprofundado revela que a vida de L. Ron Hubbard foi mesmo, em grande parte, muito influenciada por práticas de magia negra e ocultismo, fato admitido e descrito até mesmo pelo seu próprio filho, L. Ron Hubbard Jr.
Jon Atack, ex-cientologista e biógrafo de Hubbard e da Cientologia, reuniu um dos maiores arquivos a respeito da Cientologia no mundo. Ele afirmou que, quando uma pessoa examina as cartas particulares e os outros documentos de Hubbard revelados ao público no processo “Igreja da Cientologia da California vs. Gerald Armstrong“, e compara esses ensinamentos da Cientologia com os ensinamentos do ocultista Aleister Crowley, é impossível não ver a conexão entre eles.
ALEISTER CROWLEY
“E-Meter: short for Electropsychometer, a specially designed instrument which helps the auditor and preclear locate areas of spiritual distress or travail. The E-Meter is a religious artifact and can only be used by Scientology ministers or ministers-in-training. It does not diagnose or cure anything. It measures the mental state or change of state of a person and thus is of benefit to the auditor in helping the preclear locate areas to be handled. (fonte: whatisscientology.org, glossário oficial dos termos da cientologia e dianética).
O Hubbard Electrometer, mais conhecido como “E-Meter“, é um aparelho eletrônico utilizado nas sessões de audição da Dianética e Cientologia. O E-meter é uma variação do aparelho inventado por Samuel Christie em 1833, que mede a resistência elétrica da epiderme.
A organização criminosa restringe o uso do E-meter a “profissionais” treinados, e define o aparelho como um “artigo religioso utilizado para medir o estado das características elétricas do campo estático que cobre o corpo. Acredita-se que o medidor reflete ou indica se a pessoa está livre de obstáculos espirituais causados por experiências passadas”. O E-meter somente pode ser utilizado por ministros ou ministros em treinamento da Cientologia e não fornece diagnósticos nem cura alguma.
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