O G1, o telefone celular do Google, chegou nesta quarta-feira às lojas americanas da T-Mobile para concorrer com o iPhone, da Apple. Apesar de terem sido registradas filas em várias lojas da T-Mobile de diferentes cidades dos Estados Unidos, não se viram as massas de gente dormindo na rua desde a noite anterior como no caso do iPhone, que já vendeu mais de dez
milhões de unidades neste ano.
Com software livre, G1 custa US$ 179 e é distribuído pela T-Mobile.
O telefone do Google custa US$ 179 e exige um contrato mínimo de dois anos. O clima de crise econômica nos EUA e o lançamento do Storm, o primeiro modelo da BlackBerry com tela tátil, entre outros novos concorrentes, poderiam ofuscar a estréia do produto.
Fabricado pela HTC o aparelho tem com atrativo seu sistema operacional, batizado de Android e desenvolvido pelo Google. O sistema possui código aberto, o que permite a qualquer um criar novos aplicativos para o aparelho sem as restrições impostas pela Apple no iPhone.
A operadora de telefonia, ao contrário do software, pode ser uma pedra no caminho do G1: enquanto o celular da Apple é vendido com exclusividade pela AT&T, o G1 sai pela T-Mobile, cuja cobertura de tecnologia 3G (que permite acesso a dados e navegação pela internet com banda larga) não é tão completa quanto a do concorrente.
Segundo os especialistas, o G1 é um modelo promissor quanto às possibilidades oferecidas por seu software, mas não tem um desenho ou uma tela à altura do iPhone.
Nas primeiras horas de comercialização em lojas e após cerca de um mês de pedidos recebidos, pôde-se observar que, pelo menos entre os defensores do software livre, os admiradores da filosofia do Google e os amantes dos dispositivos eletrônicos de última geração, o aparelho recebeu avaliações positivas.
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