Faz cerca de um ano e meio que o papa Bento 16 provocou a ira dos muçulmanos com um discurso em que citava um texto antigo - que classifica o islamismo como uma religião violenta e irracional, popularizada historicamente à ponta de espada.
O discurso do líder católico ofendeu muçulmanos em vários países
Agora, como parte do processo de pacificação entre as religiões, o papa aceitou organizar em novembro um fórum católico-muçulmano.
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A reação dos muçulmanos na época foi violenta. No Paquistão, imagens do papa chegaram a ser queimadas em praça pública.
A recusa do líder católico a pedir desculpas claramente, preferindo dizer que lamentava o episódio, acabou alimentando a crise.
Nos meses seguintes, o Vaticano embarcou numa campanha de boas relações com os muçulmanos.
Na Santa Sé, o encontro de novembro já está sendo chamado de histórico, mas diante dos recentes atritos entre as religiões, nem católicos nem muçulmanos nutrem grandes expectativas.