Uma das conseqüências do envelhecimento sedentário é a perda acentuada de massa óssea e muscular, bem como a perda gradual de força, que pode levar a inaptidão e diminuição na qualidade de vida. Segundo Lara Guimarães, diretora da Tônus Fisioterapia Preventiva e Reabilitação, isso pode ser revertido com muita eficiência mesmo em pessoas muito idosas ou debilitadas por meio dos exercícios resistidos. "A prática de exercícios resistidos acompanhada por profissionais qualificados tem se mostrado segura, com pequeno risco de eventos cardiovasculares e muitos benefícios" afirma a fisioterapeuta.
Com especialização em Fisiologia do Exercício Resistido na saúde, na doença e no envelhecimento, pelo Departamento de Geriatria da USP, Lara Guimarães, explica que a prática regular de exercício físico apresenta efeitos benéficos na prevenção e tratamento da hipertensão arterial, resistência à insulina, diabetes, dislipidemia (aumento anormal da taxa de gorduras no sangue) e obesidade". Para ela, assim como a terapêutica clínica cuida de manter a função dos órgãos, a atividade física promove adaptações fisiológicas favoráveis, resultando em melhora da qualidade de vida. "A inatividade física e baixo nível de condicionamento físico têm sido considerados fatores de risco para mortalidade prematura tão importante quanto fumo, dislipidemia e hipertensão arterial".
Segundo ela, "O aumento de força permite realizar as atividades do trabalho e da vida diária com menos esforço, diminuindo assim as alterações de freqüência cardíaca e de pressão arterial durante essas atividades. Todos esses efeitos foram determinados em estudos com pessoas idosas, chamando a atenção para sua aplicação em reabilitação cardíaca, não com o objetivo de fortalecer o coração, mas de protegê-lo nos esforços da vida diária".
Lara afirma que o condicionamento físico deve ser estimulado para todos, pessoas saudáveis e com fatores de risco, desde que sejam capazes de participar de um programa de treinamento físico. "É importante a prática para idosos, diabéticos e cardiopatas dentre outros". Segundo a fisioterapeuta, o exercício resistido tem como objetivo aumentar a força e a massa muscular, preservar ou restituir o equilíbrio do organismo, e garantir harmonia da saúde integral e do bem-estar. Para alcançar tais objetivos ela garante que não é preciso sofrer ou realizar esforços máximos.
Segundo Lara Guimarães, o Exercício Resistido estimula particularmente o aumento da força e da massa muscular, a normalização da flexibilidade em todas as articulações, e a maior capacidade para prolongar os esforços comuns da vida diária. Estas são as qualidades de aptidão físicas mais importantes para a independência funcional das pessoas, justificando a crescente aplicação dos exercícios com pesos em reabilitação geriátrica. "Muitas vezes, além de caminhar, este é o único tipo de exercício que idosos debilitados conseguem realizar. As cargas podem ser adequadas para cada caso individual. A impossibilidade de choques, a ausência de movimentos bruscos, e o risco insignificante de quedas são fatores que contribuem para a segurança dos exercícios com pesos", enfatiza a fisioterapeuta.
Para a fisioterapeuta o exercício resistido é um potente recurso não só na reabilitação de pacientes idosos, diabéticos, cardiopatas ou com osteoporose, mas também na prevenção de doenças crônico-degenerativas "O exercício resistido não é apenas uma modalidade esportiva, mas uma forma de preparação física, utilizada por atletas em geral, e também em terapêutica, reabilitação, estímulo à saúde, estética e lazer" garante a fisioterapeuta Lara Guimarães.
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