CARACAS, Venezuela - O governo venezuelano está investigando uma campanha de "terrorismo financeiro" para provocar pânico e corrida aos bancos, declarou nesta sexta-feira o ministro da Economia, Alí Rodríguez, prometendo prender os culpados.
O ministério da Economia afirma que recebeu várias denúncias sobre rumores provocados por setores interessados em "provocar corrida aos bancos por meio de mentiras e boatos sobre a política financeira do governo, tratando de semear pânico".
Não há "qualquer dúvida de que serão capturados os responsáveis por esta campanha de boatos", declarou Rodríguez, explicando que os rumores são divulgados por e-mail e por mensagens de texto em telefones celulares. "A intenção é provocar problemas nos bancos", declarou Rodríguez.
Na quinta-feira passada, o governo venezuelano decidiu intervir no Stanford Bank Venezuela, após uma avalanche de saques provocada pela fraude que abala a matriz do banco.
O ministro destacou que esta decisão é totalmente alheia à situação financeira da Venezuela, que qualificou de estável.
O vice-presidente da Venezuela, Ramón Carrizález, garantiu que o sistema financeiro do país é sólido e pediu aos correntistas que mantenham a calma: "Não se deixem enganar, seu dinheiro está mais seguro dentro do que fora da Venezuela".
Estão tentando fazer "uma espécie de bola de neve para no final abalar o sistema bancário nacional, que é um dos mais sólidos do mundo", disse Carrizález. "Nosso país não está ligado a estes centros financeiros que temos visto cair, nossas reservas internacionais foram deslocadas para locais seguros há tempo".
Arístides Maza, vice-presidente da Associação Bancária, destacou que os índices de capitalização do sistema financeiro na Venezuela "são altos" e que a situação do Stanford Bank se deve a uma situação externa.
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