Este site é direcionado pela ótica do paciente e pela experiência de quem passou pela luta contra a leucemia para tentar salvar um ente querido e dessa maneira teve a necessidade de coletar muitos dados, acrescidos de informações de muitos outros que lutaram e lutam contra a mesma situação. É também um site de carater informativo e educativo e não deve ser usado como uma alternativa para cuidados médicos profissionais. Assim, para dirimir suas dúvidas, consulte médicos especialistas. Não obstante, coloque sua lógica, inteligência e sentido crítico ao ler o que se segue:
Um diagnóstico de leucemia para um afeto ou a si próprio é um grande choque. Após muita angústia e desespero na fase inicial, fica-se sabendo que existem vários tipos de leucemia. Algumas têm geralmente indicação precoce para transplante, como a LMA (leucemia mielóide aguda), porém, outras como a LLA (leucemia linfoblástica ou linfocítica aguda) que é a mais comum em crianças, costuma ser considerada por muitos oncohematologistas como "sem indicação para transplante". Essa é uma MEIA VERDADE, pois, não obstante LLA ter mais chances de cura pela quimioterapia, através de um tratamento médico otimizado, se esse tratamento falhar (a chance de fracasso é de aproximadamente 30%) você escutará desses profissionais que "agora a única chance é o transplante". Nessa fase, se nada foi feito antes para se prevenir e visando um provável transplante, pode estar certo que na maioria dos casos será tarde demais e, inclusive, o organismo do paciente já estará muito debilitado e com uma carga tóxica elevada. Essas afirmações não são críticas gratuitas aos que seguem essa escola, visto que as pesquisas pelo tratamento da leucemia estão sempre em constante avanço e principalmente sujeitas às interpretações e vários posicionamentos. Mas a lógica nos diz que se existe alguma possibilidade futura do transplante como último recurso para a cura ou maior sobrevida, após a quimioterapia do tratamento básico não mais estiver fazendo efeito e considerando também que cada vez que há uma recidiva, as chances gerais diminuem e especialmente para a realização do transplante, indagamos por que não considerar essa possibilidade desde o início e tomar as devidas providências preventivamente? Há de se considerar seriamente que vários centros de transplantes no Brasil, inclusive no exterior, não fazem o transplante após a segunda ou terceira recidivas. Também, alguns centros de transplante já estão adotando o tratamento após a primeira recidiva como preparação para um transplante imediato.
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