Um grupo de artistas e personalidades da indústria da música acusaram o Google de pagar muito pouco sobre direitos autorais em relação às músicas reproduzidas no YouTube. A manifestação se tornou pública na quarta-feira (25).
Entre os artistas, estão nomes como Jools Holland, pianista inglês, e Andy Gill, do grupo britânico Gang of Four.
Músicos reclamam por receber pouco em relação a direitos autorais na Inglaterra
Segundo o site da revista "New Musical Express", a manifestação veio depois que o Google removeu milhões de brindes de vídeos de música do YouTube porque estavam em desacordo com a classificação de direitos autorais determinada pela organização britânica PRS For Music.
Agora, os próprios músicos que também são membros da PRS tornaram pública sua insatisfação com a situação.
O fundador do Gang of Four, Andy Gill, chamou a situação de "totalmente injusta" em um site da PRS. "O Google e o YouTube fingem que são provedores de serviços públicos", escreveu. "Não são. São máquinas de fazer dinheiro, cujos proprietários desejam fazer fortunas inacreditáveis por meio de artistas, sem pagar nada em direitos autorais."
"A vasta maioria dos membros da PRS For Music ganha pouco menos que mil libras ao ano. É uma situação totalmente injusta."
Em outro comentário on-line no mesmo site, a cantora do grupo X-Ray Spex, Poly Styrene, fez referência a um suposto ganho de 3 milhões de libras anuais. "Três bilhões é uma lucro muito grande acho somente mais justo que os artistas fossem remunerados de forma mais justa."
Mais de 60 membros da PRS se manifestaram a favor das críticas no Fairplayforcreators.com.
O Google iniciou a retirada dos vídeos no começo do mês de março. Patrick Walker, diretor de parcerias em vídeo do YouTube, afirmou ao jornal "The Guardian" que a viabilidade dos vídeos de música "será feita a longo prazo".
"Se o próximo Arctic Monkeys [banda inglesa que estourou em 2006 graças à internet] estiver aparecendo, nós precisamos ter este trabalho. Isso está dentro do interesse da indústria da música não se refere a nós. A indústria precisa de novos modelos de negócios, então é uma vergonha que isto esteja acontecendo. Mas, às vezes, você tem que dar passos para trás para seguir adiante."
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