A Associação das Pessoas com Albinismo da Bahia (Apalba) alerta que o censo do IBGE exclui os albinos e traz apenas as opções para saber qual a cor ou raça das pessoas, como: branco, preto, pardo, amarelo e indígena. A entidade que reúne cerca de 200 associados portadores do albinismo, quer lutar contra o preconceito e incentivar o debate público.
O próximo censo nacional será realizado em 2010. De acordo com o IBGE, antes de cada censo, são realizados debates e seminários com pesquisadores e entidades representativas da sociedade para discutir a inclusão ou exclusão de novas condições, características ou tópicos importantes que ajudem a descrever e identificar melhor a sociedade brasileira.
Para a diretora executiva da Apalba, Maria Helena Machado, mesmo ainda não fazendo parte das estatísticas oficias, na Bahia, o portador de albinismo precisam ser reconhecido para que sejam garantidos alguns direitos. No estado da Bahia o albino já conta com passe livre municipal e interestadual, além da distribuição gratuita de protetor solar mediante apresentação de receita médica. As pessoas com albinismo que têm visão subnormal ou baixa visão e também necessitam de acompanhamento médico.
QUILOMBOLAS ALBINOS
Em Santana do Mundaú, na zona da Mata alagoana, existe uma comunidade de remanescentes de quilombos chamada Filus onde vivem nove pessoas albinas, entre adultos e crianças. Elas enfrentam problemas de saúde por conta da particularidade genética e ainda a carência de serviços públicos essenciais, como água potável, educação, saúde, transporte e trabalho.
|
|
Este site possui uma rádio web que prioriza música italiana, MPB, clássica, tango,
bolero, instrumental, esperanto, etc.
Clique na imagem ao lado para ouvir
|
|
|