Muitos estudiosos de fisiologia, psicologia, psicanálise, e sobretudo de medicina, além dos espiritualistas que acreditam incondicionalmente na interdependência do psíquico atrelado ao somático, já vasculharam o medo e todos os seus desdobramentos: como este se manifesta, os seus prenúncios, as suas prevenções e, sobretudo, suas maléficas conseqüências, procurando ensinar-nos verdadeiras fórmulas para mantê-lo à distância, mas nem sempre chamam-nos a atenção para o pior. Vamos diretamente ao assunto: O medo pode matar!... Se duvidam, aqui deixo registrada uma passagem histórica:
Conta-se que o Imperador Francisco II, certa vez, ao atravessar a ponte de madeira sobre um regato, no parque do Palácio, foi de súbito empurrado por seu bôbo e tomou um belo banho. Isso o rei não pôde aturar. Muitas dessas lhe fazia o bôbo. Estava ficando cada vez mais confiado e precisava de uma lição. Gostando sinceramente dele, o rei contentou-se em dar-lhe simplesmente um bom susto. Queria apenas pegar-lhe uma peça, fingindo que o condenava à morte. Fêz reunir a gente encarregada de execução, colocar no centro do pátio o cepo e mandou vir o aterrorizado anão. Quando ele reclinou a cabeça sobre o cepo, em meio ao silêncio mortal, o carrasco deu-lhe um golpe seco na nuca, com um pano molhado. Então, a uma só vez, caíram todos na risada. Eram gargalhadas e mais gargalhadas, e nada do gaiato se mexer do lugar.
- Já está fazendo graça novamente! Exclamaram todos...
Foram ver e ele estava morto. De medo.
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