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Medicina e Saúde
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LUZ DO COMPUTADOR PODE CAUSAR MANCHA NA PELE, DIZ PESQUISA
CLÁUDIA COLLUCCI/da Folha de S.Paulo, quinta-feira, 4 de junho de 2009
LUZ DO COMPUTADOR PODE CAUSAR MANCHA NA PELE, DIZ PESQUISA

A luz do computador ou de lâmpadas fluorescentes pode manchar a pele. Chamada luz visível, esse tipo de radiação, que também é emitida pelo sol, causa alterações no DNA da pele, assim como os raios ultravioleta (UVA e UVB).


A conclusão é de uma revisão de estudos publicada na revista "Photochemistry and Photobiology". O assunto foi tema do último simpósio da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


Embora a exposição à luz visível de ambientes fechados seja muito menos prejudicial do que se expor à luz solar -oito horas de luz artificial equivalem a 1 minuto e 20 segundos de exposição solar em um dia claro de verão-, os especialistas afirmam que pessoas que estão sob tratamentos de pele (como peeling e laser) ou que têm doenças desencadeadas pelo sol (como o lúpus) devem se proteger contra a luz visível.


A maioria dos protetores solares no mercado protege apenas contra os raios ultravioleta. A luz visível só pode ser bloqueada com filtros solares físicos (bases, por exemplo).


"As pessoas costumam se preocupar com os raios UVA e UVB, mas ninguém se preocupa com a luz visível. Esses novos trabalhos explicam a razão pela qual muitas pessoas apresentam melasmas [manchas acastanhadas na pele] mesmo usando protetor solar", afirma o dermatologista Sérgio Schalka, membro da diretoria da regional paulista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


Segundo Schalka, a luz visível é capaz de produzir radicais livres, que provocam alterações nas células, principalmente, nos melanócitos (células da pigmentação) e nos fibroblastos (produtores de colágeno).


Dados internacionais mostram que 67% da produção de radicais livres gerados pelo sol vêm do UVA e 33% da luz visível. "A radiação UVA e a luz visível são agentes "enferrujadores" da pele, levando ao envelhecimento e a manchas a longo prazo", diz Schalka.


Na opinião da dermatologista Marcella Delcourt, o único tipo de produto que bloqueia o efeito da luz visível na pele são os filtros físicos, que refletem e dispersam a energia da luz, construindo uma barreira física às radiações solares.


"Pode ser uma base ou aquele filtro mais grossinho [que deixa branco], que tem partículas de zinco e funciona como um filme protetor que impede que a radiação ultrapasse a pele."


Para o dermatologista Marcus Maia, professor da Santa Casa de São Paulo, a luz visível é um fator de preocupação apenas para pessoas portadoras de doenças que podem ser desencadeadas pela exposição solar, como o lúpus eritematoso (doença inflamatória autoimune) e a urticária solar. Não há evidência de nenhuma relação com surgimento de câncer.


"Não há razão para pânico. A luz visível não oferece perigo. Nossa preocupação continua sendo a radiação ultravioleta e o fato de a maioria das pessoas não conseguirem se proteger corretamente, usando o filtro solar de maneira adequada."


Proteção


Segundo o dermatologista Sérgio Schalka, que defendeu uma dissertação de mestrado na USP sobre proteção solar, o ideal seria que as pessoas usassem 2 mg/cm2 de protetor, ou 35 a 40 gramas (uma xícara de café) no corpo todo.


Mas, na prática, a quantidade aplicada no corpo varia entre 0,39 mg/cm2 e 1,3 mg/cm2 -uma colher de sopa.


"De uma forma genérica podemos dizer que, se temos no rótulo um FPS de 30 a partir de uma aplicação de 2 mg/cm2, nas condições reais, com uma quantidade menor, temos um FPS de 12 a 15."


Schalka diz que dificilmente as pessoas usam os 2 mg/cm2 recomendados, seja em razão do custo seja pela sensação de pele "lambuzada". "O ideal é que se use pelo menos de 1 a 1,5 mg/cm2. O que não podemos aceitar é uma quantidade inferior a essa. Precisamos assumir que, por não passar os 2 mg, não teremos aquele FPS apresentado no rótulo, mas, talvez, algo como a metade dele."













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