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A CASTA DOMINANTE
Franklin Jorge, sábado, 30 de julho de 2011
A CASTA DOMINANTE
Há algum tempo tenho lido com atenção sobre a questão do desarmamento e o esforço do governo, isto é, do situacionismo bolivariano que corrói o Brasil, para riscar das discussões qualquer ideia que sugira mesmo de longe a convocação de um novo plebiscito para ouvir o País sobre uma questão que já não admitia revogação da vontade democrática – os brasileiros, então, daquela época, derrotaram a campanha do governo pró-desarmamento.

Leio quanto posso, sem discriminação, mas elejo como Favoritos aqueles sitios escritos ou editados, mesmo algumas vezes discordando da opinião que veiculam. No momento, após o massacre de Realengo, voltou a discussão o desarmamento, lançada à queima-roupa e de maneira afogueada pelos governistas que querem o povo indefeso e à mercê dos criminosos.

Ora [é o que se ouve e lê], como muitos desses politicos que defendem o desarmamento tem ou deixam no ar a suspeita de ter, pacto com os criminosos, que agoram contam com a colaboração dos mesmos – dos politicos corruptos – para desarmar a população e faciliar o seu trabalho de saquear a população indefesa. Aqui, no Rio Grande do Norte, já foram presos por participarem de esquemas criminosos, tiveram filhos, parentes e aderentes ligados a esta ou aquele grupo político.

Ainda não havia escrito uma linha sobre este assunto, mas agora o comentário de um leitor impõe-me que escreva estas palavras sobre uma questão que pensávamos todos estava liquidada. Eis o que disse o leitor identificado como Sérgio, refletindo sobre a leitura de um texto transcrito do Site Midia Sem Máscara, publicação que professa uma pluralidade de opiniões, dentre as quais uma que sempre me agrada ler, pois aguça o meu entendimento das coisas e da politica, produzidas pela lucidez, a experiencia e a cultura humanistica e politica do jornalista Ypojuca Pontes, fino e persuasivo articulista.

Sérgio põe o dedo na ferida. Seu sucinto comentário resume com virilidade e cidadania uma cultura: Duas sentenças contundentes traduzidas em lucidez e coragem. “Os políticos e toda a CASTA DIRIGENTE não estão preocupados em desarmar os bandidos pois os bandidos estão no time deles. Logo, falta desarmar o povo para evitar que façamos o mesmo que foi feito no Egito e adjacências: tirar as múmias do Poder, como Sarney, Collor e os aspirantes ao embalsamento, como o PT.”

Mas, deixemos a palavra comSérgio:

“Os políticos e toda a CASTA DIRIGENTE não estão preocupados em desarmar os bandidos pois os bandidos estão no time deles. Logo, falta desarmar o povo para evitar que façamos o mesmo que foi feito no Egito e adjacências: tirar as múmias do Poder, como Sarney, Collor e os aspirantes ao embalsamento, como o PT.

Vivemos uma bandidocracia, sem dúvia.

Quanto à questão ressuscitada do desarmamento, o argumento máximo é o mais simples: A LEGALIDADE da venda é necessária para que o honesto tenha ao menos a PRESUNÇÃO de que pode ter uma arma. Senão, o bandido denuncia o cidadão e depois da polícia tirar-lhe a arma ou constatar que lá não há arma, é só o bandido entrar.

Pouco importa se vou comprar ou não. Mas tenho que ter o sagrado DIREITO de fazê-lo.”

O leitor expõe um ponto de vista que contempla a insurreição do povo brasileiro às vontades do governo, isto é, do governo do ex-presidente Lula, cúmplice de um tirano, o sanguinário ditador perpétuo de Cuba, a presença do inferno no Caribe. Lula [quem não se lembra?] quis desarmar os brasileiros. A pressão popular impôs um plebiscito e o governo perdeu. O caso devia estar enterrado e bem enterrado, mas agora, acossados pela opinião pública, esses politicos querem “abafar”, isto é, amordaçar; calar e emudecer o adversáriono jogo democrático do contraditório e da livre expressão.

Repito, para o prazer que desperta a lucidez de suas objeções, das objeções do Carissimo Sérgio a campanha pró-desarmamento com que o governo quer manietar os brasileiros em seu direito à autopreservação, o que ele descreve com realismo e realidadedesta forma inconteste:“Quanto à questão ressuscitada do desarmamento, o argumento máximo é o mais simples: A LEGALIDADE da venda é necessária para que o honesto tenha ao menos a PRESUNÇÃO de que pode ter uma arma. Senão, o bandido denuncia o cidadão e depois da polícia tirar-lhe a arma ou constatar que lá não há arma, é só o bandido entrar…”

Oferece-nos, em seu comentario à postagem AS ASNICES DO ‘ILUMINADO’ FIAT FUX, acessada em 02/05/2011, estimulos à reflexão e ao exercicio da dúvida, o pente fino que é necessário passar nos atos do governo e seus apaniguados. Se não eles aprontam.
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